Cerca de metade dos ônibus urbanos em todo o mundo serão elétricos dentro de sete anos, com a previsão da China dominando o mercado global em função de seus esforços em reduzir a poluição urbana além do apoio maciço do governo daquele país aos fabricantes nacionais.
O número total de ônibus elétricos em serviço prevê mais do que triplicar, passando dos 386 mil de 2017 para cerca de 1,2 milhão em 2025, o equivalente a 47% da frota mundial de ônibus, de acordo com um relatório da Bloomberg New Energy Finance (BNEF).
“A China liderará este mercado, devido ao forte apoio doméstico e metas urbanas agressivas”, escreveu Aleksandra O’Donovan, analista da BNEF e autora do estudo. Até 2025, segundo o relatório, o país representará 99% dos ônibus alimentados por bateria do mundo.
Os ônibus elétricos continuam mais caros do que aqueles alimentados por diesel ou gás natural, mas a BNEF destaca que os ônibus elétricos já podem oferecer um menor custo total de propriedade quando o combustível e as despesas de manutenção são consideradas. Os declínios projetados nos preços das baterias tornarão os custos iniciais de alguns modelos elétricos competitivos com uma versão diesel até 2026, de acordo com o estudo.
Os ônibus públicos são uma parte fundamental da infraestrutura de trânsito urbano, e o fato de que tenham rotas fixas, os torna ideais para a eletrificação. As cidades em todo o mundo vêem cada vez mais os ônibus elétricos como forma de reduzir a poluição atmosférica local, e os municípios como Paris e Amsterdã estabeleceram metas para mudar para ônibus de emissão zero nos próximos anos.
A China estabeleceu metas de implantação de ônibus de energia limpa mais agressivas. A BYD, por exemplo, vendeu, só na China, 100.183 veículos elétricos e híbridos completos e os ônibus da empresa agora operam em 200 cidades ao redor do globo.
Faça um comentário