A start-up alemã Scylax, que desenvolve tecnologias para aeronaves totalmente elétricas, apresentou um projeto de avião elétrico, o E10, de 10 assentos para transporte regional, como uma alternativa às aeronaves gerais como o Cessna 402 ou 208 Caravan, entre outros.
“O mercado para o E10 é enorme”, diz Rosario de Luca, co-fundador da empresa sediada em Munique.
Ele diz que, com a pressão da indústria da aviação para reduzir sua pegada de carbono, o E10 atrairá operadores de mercados como táxi aéreo, ambulância aérea, carga, corporativo, passageiros programados e passageiros-proprietários.
A Scylax planeja voar com o E10 em 2022. Depois que esse marco for ultrapassado, ele buscará mais € 70 milhões para trazê-lo ao mercado a um preço de cerca de € 2 milhões por aeronave.
“Nosso objetivo é a certificação e a entrada em serviço em 2027, quando a tecnologia das baterias estará muito mais avançada do que é hoje”, diz Luca.
Os dois motores elétricos do E10 serão alimentados por quatro baterias de 60kW, o que lhe dará um alcance de cerca de 300km. “Esperamos que a densidade da bateria seja o dobro do que é agora, então o alcance do E10 deve estar em torno de 600 km no momento em que entrar em serviço”, diz Luca.
A Scylax conta com o apoio de sua empresa controladora alemã, especialista em aeronaves movidas a energia solar, Elektra Solar que, em 2001 já havia decolado o Elektra One, um avião leve totalmente elétrico para aviação de lazer.
A operadora alemã FLN Frisia-Luftverkehr também apoia o projeto e planeja substituir sua frota de nove BN-2 por E10.
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