25 de novembro de 2024

TAM – De jatos a helicópteros

TAM

A TAM Aviação Executiva destacou-se na feira de aviação realizada na semana passada em São Paulo, a Labace por expor o maior número de aeronaves entre os participantes do evento, um total de nove unidades.

A companhia é representante oficial das fabricantes Beechcraft, Cessna e Bell Helicopter, além da empresa de treinamentos FlightSafety, que tem mais de 320 simuladores espalhados por 167 países, e aproveitou a Labace para mostrar soluções para diferentes tipos de uso, incluindo aeronaves a pistão, turbo-hélices, jatos e helicópteros.

O helicóptero Bell 505 Jet Ranger X, cujo mock up foi exibido no ano passado, voltou este ano ao evento, mas em sua versão final. De acordo com Rafael Mugnaini, diretor comercial da TAM Aviação Executiva, o potencial do Brasil para este helicóptero é “enorme”, o país figura,  até o momento, como o segundo lugar em volume de vendas mundiais.

Para os interessados em adquirir um Citation Latitude, modelo da Cessna, a boa notícia foi que o jato recentemente foi certificado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em sua área de exposição, a TAM mostrou também os modelos 182T Skylane, Baron G58, Grand Caravan EX, King Air 350i, Citation M2, Citation CJ3+, e um Bell 429.

De acordo com Leonardo Fiuza, presidente da TAM Aviação Executiva, os negócios no setor começam a dar sinais de recuperação. “Atualmente, apesar de sermos conservadores em análises, estamos um pouco mais otimistas com 2017 em relação ao ano passado. Percebe-se uma procura maior do que há alguns meses, os negócios já voltaram a ser concretizados em prazos menores; porém, notamos que o cliente ficou ainda mais exigente e, mais do que nunca, procura segurança na negociação. Melhor preço, melhor condição, suporte e segurança na operação são alguns diferenciais que pesam na hora de fechar negócio e é este pacote completo que buscamos oferecer aos nossos clientes”, afirmou.

Pela primeira vez o helicóptero Bell 505 Jet Ranger X veio ao país em sua versão final

A empresa tem focado também nos demais serviços que integram seu portfólio. Desde o início do ano, passou a ser responsável pelos atendimentos do sistema 1Call, da Textron Aviation, em que toda aeronave que necessite de apoio técnico em campo (AOG) no Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile tem seu suporte coordenado pela TAM Aviação Executiva, que provê o atendimento por meio do Centro de Serviços Textron local ou enviando seus técnicos aonde se fizer necessário.

“Quando o mercado reage, toda a rede de serviços ligados à aviação executiva responde. Se há mais voos, o número de atendimentos cresce, as oficinas de manutenção recebem mais aeronaves e o número de tripulantes treinados também aumenta. Neste cenário de demanda crescente, é natural que se sobressaia quem tem a melhor oferta de serviço”, destacou o executivo. Ele acredita que o crescimento na venda desses adicionais deverá tornar-se mais perceptível neste segundo semestre, quando os negócios costumam ficar mais aquecidos.

Este ano, a TAM e suas representadas americanas ocuparam um estande conjunto na Labace, o que, segundo Fiuza, foi resultado da solidez das parcerias: “Esta reunião acontece em um momento ímpar, no qual completamos 35 anos de parceria com o grupo Textron, este gigante mundial da aviação e detentor das marcas Beechcraft, Cessna e Bell Helicopter. Além disso, esta união de forças resulta em um apoio total para o cliente, que se sente muito mais seguro e confortável para fazer negócios”, assinalou.

Para Rafael Mugnaini, apesar da crise econômica brasileira, o cenário é positivo. “O Brasil é um mercado importante e com excelente potencial de negócio. Somos o segundo maior mercado da Textron no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Além disso, fomos responsáveis por mais de 70% das vendas de todos os helicópteros novos comercializados no Brasil no ano passado. Com a Beechcraft, em um ano e meio de representação, já concretizamos a venda de modelos de todas as categorias da fabricante: Baron, Bonanza e King Air. Esse resultado positivo ocorre porque as aeronaves que comercializamos, além de carregarem a chancela das mais tradicionais fabricantes do setor, ainda possuem atributos muito apreciados pelo mercado brasileiro, como amplo espaço interno, muita potência e baixo custo operacional”, explicou.

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