O BMW Group anunciou a Delphi como sua nova parceira no desenvolvimento de sua plataforma de condução autônoma.
A nova parceira se junta à Intel e a Mobileye – empresa israelense adquirida pela Intel em março deste ano – para trabalharem nas áreas de percepção, fusão de sensores e computação autônoma de alto desempenho para veículos autônomos. O acordo visa acelerar o desenvolvimento dos veículos, alavancando os pontos fortes de cada empresa.
A Intel e a BMW têm trabalhado juntas em veículos autônomos desde o ano passado, assim como a Intel e a Delphi por meio de um acordo separado, o que adiciona Delphi a esse acordo é uma extensão natural das parcerias das empresas. A empresa norte-americana, aliás, já havia fornecido um protótipo de plataforma computadorizada ao BMW Group.
As quatro empresas pretendem implementar conjuntamente um modelo de cooperação com o objetivo de desenvolver e fornecer soluções para a indústria automobilística em geral e potencialmente para outros setores.
O acordo também vai ajudar as empresas a colocarem um veículo nas ruas mais rápido e ganhar uma vantagem competitiva no mercado.
A Delphi já estava se movimentando para alcançar esse objetivo através de várias parcerias. Como resultado, tem um pé tanto na indústria automobilística como na tecnologia de condução autônoma e esta parceria pode ajudar a BMW e a Intel a obterem essa vantagem que pode acelerar os projetos de condução autônoma existentes nas duas empresas.
Os veículos autônomos não são mais uma fantasia futurista. Os consumidores já podem comprar veículos que, dentro de alguns anos, receberão atualizações de software que lhes permitirão sair às ruas sem a necessidade de um motorista.
Esta revolução autônoma vai modificar o setor automobilístico e vastas camadas da economia, melhorando radicalmente a eficiência energética e mudando a forma como as pessoas abordam o transporte em todo o mundo.
Fabricantes de automóveis e empresas de tecnologia estão correndo para desenvolver a tecnologia que irá alimentar a condução autônoma nos próximos anos. Essa tecnologia está avançando, mas nos deixa uma pergunta: os consumidores vão confiar na tecnologia de carros sem motorista, e eles vão querer usar carros autônomos?
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