A gigante do comércio eletrônico fez um pedido de patente para um armazém voador – um centro de atendimento aéreo usando veículos aéreos não tripulados para entrega de itens.
A tecnologia logística – essencialmente um dirigível capaz de voar a altitudes de 13 mil metros –, abrigaria itens que a empresa vende através de seu mercado on-line.
Esta gigante nave-mãe, descrita na patente como “centro aerotransportado utilizando veículos aéreos não tripulados para a entrega”, voaria em altitudes elevadas e, em seguida, utilizaria drones individuais para entregar mercadorias da Amazon para os clientes.
Aeronaves adicionais menores seriam usadas para o retorno dos drones, reabastecer a nave-mãe com mais estoque e combustível e transportar os trabalhadores.
A natureza móvel dos armazéns permitiria à Amazon uma maior flexibilidade na gestão de inventário em face da mudança da demanda.
Por exemplo, a empresa apresenta no pedido de patente um caso hipotético de implantação de um armazém voador perto de um estádio para permitir a entrega imediata de mercadorias das equipes e lanches durante um jogo.
Por enquanto, os armazéns de aviões não tripulados permanecem apenas uma patente, mas a escala de sonhos da empresa vai muito além do que qualquer um poderia imaginar.
Da compra à entrega em 13 minutos
Enquanto o gigante aéreo não se torna realidade, a empresa começou a testar a entrega por meio de drones no Reino Unido. O serviço, batizado de Amazon Prime Air, fez seu primeiro teste no dia 7 de dezembro de 2016 e é restrito a itens pequenos por enquanto, com foco na entrega de pacotes de até cinco quilos em 30 minutos ou menos.
O Prime Air fez sua primeira entrega – uma TV e um saco de pipoca – usando um drone altamente automatizado.
De acordo com a Amazon, o processo demorou 13 minutos, do clique do cliente até a entrega em uma casa perto de Cambridge, na Inglaterra.
A Amazon tem autorização das autoridades britânicas para operar esses drones em áreas rurais e suburbanas. Por ora as entregas são feitas apenas a clientes localizados na proximidade de um armazém especializado.
Os clientes colocam um pequeno código QR em seu gramado, o que permite ao drone saber exatamente onde ele pode aterrissar com segurança.
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