Ghosn, que resgatou a Nissan Motor da falência, está deixando o cargo de CEO da montadora tendo quase terminado seu mais recente plano de negócios: a aquisição da Mitsubishi que levou a Aliança a assumir a quarta colocação nas vendas globais de automóveis, atrás da Volkswagen, Toyota e General Motors.
O grupo adquiriu em outubro passado, em negócios que girou em torno de US$ 2,3 bilhões, 34% das ações da Mitsubishi e tornou-se sócio majoritário da montadora japonesa.
A partir de abril, após 18 anos no cargo, Carlos Ghosn passará o bastão para Hiroto Saikawa, atual co-CEO da Nissan.
“Tendo recentemente assumido novas responsabilidades na Mitsubishi Motors, e tendo em consideração a próxima reunião geral de acionistas da Nissan, decidi que é o momento certo para Hiroto Saikawa me substituir na Nissan”, disse Ghosn em comunicado. Saikawa havia sido nomeado co-CEO da Nissan após a aquisição da fatia da Mitsubishi.
Ghosn também manterá seus papéis como presidente e CEO da Renault e da Aliança Renault-Nissan, disse o porta-voz da Aliança. E ele também permanecerá como presidente da Mitsubishi.
Ghosn disse que suas novas responsabilidades como presidente da Nissan, será a de supervisionar e orientar a empresa, independentemente e dentro da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. “Essa mudança planejada também permitirá que eu dedique mais tempo e energia para gerenciar a evolução estratégica e operacional e a expansão da Aliança para garantir que todos os seus membros se beneficiem das vantagens competitivas que sua escala vai entregar”, disse Ghosn.
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