A Intermodal South America 2017 respira tecnologia. Tecnologia que vai dar altos ganhos de produtividade à logística de agora e de um breve futuro. A maioria dos mais de 300 expositores apresentam na exposição ferramentas e novos conceitos para tornar ainda mais eficientes suas operações e assim lançar o mundo em novo patamar.
Ouvindo operadores de armazenagem de contêineres em seu pátio de Cambé (PR), a Brado criou um software para tornar ainda mais dinâmico o processo de carregamento-descarregamento, obtendo ganhos de produtividade que só surgem quando há necessidade de fazer as coisas de modo diferente.
Quando Rodrigo Oliveira, diretor da Siglo que desenvolveu a tecnologia para a Brado, demonstra como funciona o novo processo no armazém, tem-se a impressão de que a movimentação de contêineres se transforma num simples jogo de montar lego.
“Não é por acaso que dizemos internamente que o que estamos fazendo é mesmo uma espécie de lego”, afirma Renata Salvia, também da Siglo. “É a partir de uma série de feedbacks que conseguimos montar uma nova tecnologia, que, no Brasil, precisa ser muito mais eficiente e criativa em razão dos gargalos logísticos que são muito maiores que em relação a países europeus, por exemplo.”
Em breve, os operadores de guindastes vão utilizar óculos com dimensão aumentada para facilitar ainda mais a movimentação dos contêineres, tornando a operação ainda mais simplificada e sem o desperdício do retrabalho.
“A complexidade do mundo moderno exige uma logística cada vez mais rápida e eficiente, demandando novas tecnologias”, observa a CEO da DHL Global Forwarding, Cindy Haring, baseada no Brasil. “Todas as nossas soluções buscam ganhos de produtividade para nossos clientes em todos os cantos do mundo.”
De acordo com ela, a mudança climática, a globalização e as instabilidades políticas e sociais contemporâneas colocaram ainda mais pressão sobre as cadeias de suprimentos. Para fazer frente a isso, a DHL criou o Resilience 360, solução de gestão de riscos baseada em nuvem que mapeia, monitora e avalia riscos em toda a cadeia de suprimentos.
Cada vez mais longas e complexas, as cadeias estão sujeitas a quatro categorias principais de riscos: operacional (relativa ao manuseio da carga e processos administrativos), desastres naturais (furacões, incêndios, chuvas torrenciais), transporte (movimentação da carga aérea, marítima) e político social (conflito, protestos, greves). “A Plataforma Risilience 360 visa avaliar esses riscos, aprimorando a resiliência da operação”, diz Haring.
Focada na segurança, a Protege também está colocando câmeras e softwares dentro das carrocerias de seus caminhões para que os clientes que embarcam cargas de alto valor – como produtos eletroeletrônicos e farmacêuticos, por exemplo – possam acompanhar em tempo real todas as etapas da operação, desde a produção até a prateleira.
Pensando no aprimoramento da tecnologia, a IBL lança um novo conceito de transporte para produtos com alto valor agregado, na qual oferece um nível de proteção para a movimentação de cargas por todo o país.
Com investimentos de R$ 6 milhões, a empresa passa a operar com veículos blindados de baú à cabine. Além da blindagem total, os veículos MAN contam com fechaduras eletrônicas em todas as portas, duplo sistema de rastreamento, sistema de vídeo monitoramento e fechaduras rondômicas.
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