Ainda não é comum recebermos nossas compras online via drones, mas, embora esta realidade esteja mais distante do que gostaríamos, os drones já estão sendo usados para entregas em outras áreas, como o transporte de sangue e outros recursos médicos entre hospitais.
A Matternet, uma empresa californiana, desenvolveu uma plataforma de logística autônoma peer-to-peer. Com a construção de sua própria estação base de drone para automatizar operações terrestres, bem como o tráfego aéreo, atualmente está testando sua rede de drones como um serviço para organizações de saúde, comércio eletrônico e logística.
Em março de 2017, a empresa tornou-se a primeira companhia no mundo a receber autorização para operações completas de redes de logística de drones em áreas densamente povoadas na Suíça. A Matternet também é parceira da Mercedes-Benz Vans, integrando o seu sistema de logística de drones com os furgões da montadora.
Mesmo baseada na Califórnia, a Matternet iniciou a prestação deste serviço para hospitais na Suíça e irá atender aos sistemas de saúde no país, automatizando a demanda de transporte de amostras de sangue e patologia entre instalações hospitalares.
De acordo com a empresa, os drones podem viajar aproximadamente 19 quilômetros enquanto carregam cerca de quatro quilos e são capazes de encontrar o caminho mais seguro pelo ar – eles usam o mesmo espaço aéreo que os helicópteros de emergência e constantemente transmitem suas localizações.
Antes da introdução dos drones, os hospitais suíços usavam o serviço de correios para o transporte das amostras e para obter suprimentos.
“Para cuidados de sistemas de saúde, a rede Matternet integrada significa que itens médicos podem ser entregues em qualquer instalação hospitalar dentro de 30 minutos. Esse nível de velocidade e previsibilidade cria substancial oportunidade para melhorar a qualidade dos cuidados e economias operacionais”, explica Andreas Raptopoulos, CEO da Matternet.
A empresa tem planos para se expandir além de locais remotos, quer levar sua rede de drones para áreas mais povoadas na Suíça antes do final de 2017, e depois pretende se ramificar para o resto da Europa, e em seguida para os EUA e Japão.
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