Para dar andamento à sua trajetória de sucesso, a Scania anunciou investimento de R$ 2,6 bilhões em suas operações no mercado brasileiro. Além da ampliação e modernização da fábrica de São Bernardo Campo, os recursos também serão aplicados em inovação tecnológica, capacitação profissional e atualização da rede de concessionárias.
“Os investimentos reforçam a nossa confiança no mercado nacional, apesar do momento difícil que vivemos”, afirma Roberto Barral, diretor-geral da Scania no Brasil. “Nossa fábrica, que já é uma das mais modernas do mundo e preparada para produzir até motor Euro 6, vai ficar mais dinâmica e eficiente ainda.”
Visitando atualmente a fábrica, podem ser vistas obras de ampliação de galpões, além de outras soluções. Os investimentos fazem parte do planejamento de 2016 a 2020, portanto os aportes já estão acontecendo desde o ano passado.
De acordo com Rogério Rezende, diretor de Assuntos Institucionais e Governamentais da Scania Latin America, os investimentos programados asseguram a continuidade da evolução tecnológica e reforça a estratégia de manter o Brasil como um espelho da Suécia.
“Isso reforça o compromisso com o país e com um sistema de transporte sustentável”, afirma Rezende. “Não podemos apenas olhar a situação de hoje ou do próximo ano, pois quando falamos de investimentos projetamos 10 a 20 anos para frente”, afirma.
Barral estima que a Scania deve ampliar suas vendas entre 10% e 15% este ano, principalmente a partir do segundo semestre. A previsão otimista é baseada nas vendas do primeiro trimestre, o que mostra uma reação para a marca.
“A projeção pode parecer exagerada face aos números do mercado geral, mas temos confiança que vamos nos recuperar bem este ano”, diz. “Temos de lembrar que, além da recuperação de alguns segmentos, como o agronegócio, a frota de caminhões vem envelhecendo e precisa ser atualizada para garantir a rentabilidade do transportador.”
Com a crise do mercado nacional, 70% da produção da fábrica de São Bernardo do Campo estão sendo destinados para exportação – Oriente Médio, Ásia, América Latina e África. Mas esse índice já chegou a 75% com a queda violenta das vendas domésticas.
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