No Reino Unido, o Royal Mail, serviço postal inglês com cinco séculos de história (foi instituído por Henrique VIII, em 1516), está misturando o antigo com o novo em uma revolução tecnológica.
Depois do anúncio do governo britânico de proibir a venda de veículos a gasolina a partir de 2040, o serviço postal começou a fazer sua parte. Desde o dia 16 de agosto, o Royal Mail emprega nove furgões totalmente elétricos em seu arsenal de veículos de entrega.
Desenvolvidos pela Arrival, uma startup baseada Banbury, Oxfordshire – um condado próximo a Londres –, esses veículos elétricos (EVs) têm uma autonomia de 160 quilômetros e circularão no centro de Londres.
As nove furgões elétricos estão sendo usado em testes preliminares. A montadora relativamente nova é supostamente capaz de produzir mais de 50 mil EVs por ano a partir de sua nova fábrica, projetada para ter sua produção 100% construída por robôs.
Os caminhões são construídos usando um “material revolucionário ultraleve composto que reduz significativamente o peso do veículo e ao combinar esta tecnologia com o hardware personalizado, incluindo eletrônicos de potência e motores, o custo de operação foi reduzido em mais de 50% “, informa a Arrival.
A Arrival afirma também que otimizou a relação entre a autonomia dos veículos e o peso para as entregas da cidade com pacotes de bateria, permitindo assim, os 160 quilômetros de alcance em caminhões de 3,5, 6 e 7,5 toneladas.
Existe um mercado crescente para esse tipo de veículos já que as empresas especializadas em encomendas expressas estão começando a ver os benefícios de converter suas frotas em veículos elétricos. A DHL vem construindo seus próprios furgões de entrega elétrica e anunciou recentemente uma parceria com a Ford para construir uma frota de caminhões elétricos maiores, montados sobre o chassi da Transit. (veja matéria)
A Arrival também está buscando tecnologia de condução autônoma. Eles estão trabalhando no campeonato de corrida de Fórmula E e afirmam que os novos caminhões da Royal Mail estão “prontos para uso autônomo”, mas parece que o teste, por enquanto, é mais sobre powertrains elétricos do que qualquer outra coisa.
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