A DHL encomendou dez caminhões semi elétricos da Tesla e planeja usá-lo para curtas distâncias e entregas do mesmo dia em cidades dos EUA.
A empresa também planeja avaliar o veículo, testando-o em viagens mais longas.
Segundo Jim Monkmeyer, presidente de transporte da DHL, os caminhões da Tesla farão o frete de produtos automotivos e de consumo entre fábricas e centros de distribuição.
A DHL trabalhou com a Tesla nos últimos meses e até testou os caminhões em estradas da Califórnia. A montadora elegeu potenciais clientes e disponibilizou protótipos para testes ao longo do ano passado para obter feedback para seu primeiro caminhão pesado.
A Tesla promete entregar os veículos em 2019 porém “algo assim é novo e tão complexo que não sei se podemos contar com datas específicas. Entendemos os desafios que enfrentam. Este é o futuro e queremos estar no piso térreo”, disse Monkmeyer.
A maioria dos compradores, incluindo o Walmart, a cadeia canadense Loblaws e a empresa de caminhões J.B. Hunt, fizeram encomendas do Semi em quantidades relativamente limitadas, com o objetivo de avaliar a economia, segurança, confiabilidade e outros fatores.
Preços mais altos do que um caminhão com propulsão a diesel, menor autonomia, baterias pesadas que reduzem a carga útil e aumentam o custos podem inviabilizar a eletrificação de veículos comerciais, apontam alguns críticos.
Isso, no entanto, não impede que a Tesla e grandes montadoras como Mercedes-Benz e VWCO invistam em modelos elétricos.
A Daimler fez recentemente, o lançamento global do FUSO e-Canter, em Nova Iorque, quando também anunciou parceria com a UPS, que usará os caminhões de emissão zero com o objetivo de mover sua frota para ser mais sustentável.
Por aqui foi a vez da Volkswagen Caminhões e Ônibus mostrar o primeiro caminhão leve 100% elétrico desenvolvido no Brasil, o e-Delivery. A Ambev anunciou que pretende ter o modelo incorporado em sua frota para testes e a Heineken também já demonstrou interesse no veículo . Uma aposta em que a tecnologia avançará e poderá mudar o mercado mundial na próxima década.
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