30 de outubro de 2024

VLI promove nova rota com balsas para escoar soja de MT e PA

A VLI, empresa de soluções logísticas que integram terminais, ferrovias e portos, inaugurou uma nova rota para agilizar o escoamento da produção agrícola do leste de Mato Grosso e sudeste do Pará com destino ao Terminal Integrador Porto Nacional, no Tocantins. O terminal é interligado à Ferrovia Norte-Sul e forma um corredor eficiente até o porto do Itaqui.

A nova rota consiste na integração de duas balsas que farão a travessia dos caminhões por 4 km de margem a margem do rio Araguaia, entre as cidades de Santana do Araguaia (Pará) e Caseara (Tocantins) e visa diminuir custos e distâncias ao agronegócio.

Para chegar ao Terminal Integrador Porto Nacional pelo novo fluxo, as cargas oriundas do leste mato-grossense e sudeste paraense seguirão por caminhão pela BR-158, acessarão a PA-411 até Santana do Araguaia e, de lá, embarcarão nas balsas até Caseara. Depois, seguirão pelas rodovias TO-080 e BR-226 até o terminal. Dos terminais, as cargas seguem pela Ferrovia Norte-Sul e depois acessam a Estrada de Ferro Carajás para chegarem ao porto do Itaqui.

Para oferecer essa nova solução logística, a VLI firmou parceria com a Brinave, um consórcio formado pelas empresas R. Navegações e Bravo Serviços Marítimos que construiu e agora vai operar as duas balsas. Uma delas terá capacidade para transportar 6 bitrens, enquanto a outra possui espaço para 8 rodotrens. Estão previstas 11 viagens por dia e a capacidade será de transportar 200 mil toneladas de soja por mês.

 

“A missão da VLI é apresentar soluções logísticas que gerem valor ao negócio de nossos clientes. Incentivar esta nova rota, com a integração das balsas, vai ao encontro desta missão. Temos uma estrutura eficiente, integrada e pronta para atender a maior região produtora de soja do país”, diz o gerente de terminais da VLI, Leonardo Paiva.

 

O Terminal Integrador Porto Nacional é um dos mais novos da VLI, inaugurado em março de 2016 junto com o Terminal Integrador Palmeirante, este localizado ao norte do Tocantins. Juntos, os terminais totalizam um investimento de R$ 264 milhões e possuem capacidade para movimentar por ano cerca de 6 milhões de toneladas de produtos como soja, milho e farelo.

Ambos destacam-se pela capacidade de movimentação de grãos para o corredor Centro-Norte representando uma alternativa de escoamento em larga escala para a produção agrícola brasileira. Neste corredor, que começa nos terminais integradores e chega ao Terminal Portuário do Itaqui, os investimentos chegam a R$ 1,7 bilhão.

A localização dos terminais de Porto Nacional e Palmeirante favorece o fluxo constante dos produtos pela ferrovia. As unidades possuem sistemas automatizados de recepção, pesagem e carregamento, garantindo alta produtividade e segurança operacional.  Eles têm capacidade para descarregar 450 e 700 caminhões por dia, respectivamente.

Além disso, contam com uma pera ferroviária interligada à malha da Ferrovia Norte Sul e uma tulha de carregamento com capacidade para carregar um trem de 80 vagões em 4 horas 30 minutos. Esses dispositivos formam uma moderna e arrojada solução logística em formato circular que possibilita o transbordo das cargas sem necessidade de desmembrar o trem, aumentando a eficiência das manobras de entrada e saída dos terminais.

O Terminal Integrador Porto Nacional tem capacidade para armazenar até 60 mil toneladas de grãos e movimentar 2,6 milhões de toneladas do produto por ano. Já o Terminal Integrador Palmeirante possui um armazém de 90 mil toneladas, que já é considerada a maior estrutura de armazenagem do Tocantins, e pode expedir até 3,4 milhões de toneladas anualmente.

 

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