Uma versão elétrica do Kwid está sendo desenvolvida na China e é um projeto que se der certo naquele país, “não há razão para você não exportar o carro para a Índia, para o Brasil, para o Oriente Médio”, disse Carlos Ghosn, CEO da Aliança Renault-Nissan.
Segundo Ghosn, o Kwid eletrificado é um projeto de custo muito baixo e teria preços acessíveis: cerca de US$ 8.000 (R$ 25,8 mil).
Se os valores forem mantidos e o lançamento do Kwid no Brasil confirmado, o modelo será o primeiro carro elétrico “popular” do mercado nacional: não é possível comprar um veículo novo com esse tipo de tecnologia por menos de R$ 100 mil.
Ghosn vê o Brasil como uma oportunidade. “A Nissan ainda é uma empresa muito pequena no Brasil. Foram feitos investimentos, mas ainda não vimos resultados porque o mercado entrou em colapso assim que a planta começou a produzir. E a Renault está introduzindo muitos produtos lá, além da Mitsubishi que também tem uma grande oportunidade na América do Sul.”
Segundo um plano de negócios divulgado pelo CEO da aliança Renault-Nissan, em outubro passado, o grupo pretende lançar nos próximos cinco anos, 21 novos veículos, dos quais 20 serão elétricos – oito 100% elétricos e 12 eletrificados.
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