A chegada do Exército e da Polícia Rodoviária Federal, no último final de semana de fevereiro, aos pontos de retenção verificados na BR-163/PA e BR-230/PA está permitindo a execução dos serviços de manutenção da rodovia pelas equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes-DNIT. No último dia do mês, parte do tráfego foi liberada na BR-163 sentido Sul (para Mato Grosso). Caso as condições meteorológicas sejam favoráveis, a expectativa é de liberação total do tráfego dentro de uma semana, com a recuperação de pontos isolados em um segmento de aproximadamente 37 quilômetros localizado entre as comunidades de Santa Luzia e Bela Vista do Caracol.
Segundo o DNIT, a ação das forças de segurança mantém a ordem e as condições necessárias para que os materiais de reparo da rodovia cheguem aos pontos críticos e em volumes suficientes. Estas forças organizam a disposição dos veículos ao longo da pista, de modo a desfazerem as filas duplas para permitir a passagem das equipes de manutenção. As equipes do DNIT estão trabalhando em duas frentes, simultaneamente: nas proximidades da Comunidade Jamanxim e próximo à Vila Santa Luzia.
Para inspecionar a realização dos serviços emergenciais na rodovia, o diretor geral do DNIT, Valter Casimiro Silveira, estará no Pará a partir desta sexta-feira. Dos 1.006 quilômetros da BR-163 no Pará, faltam 100 quilômetros para serem asfaltados, ou seja, 90% estão concluídos. Em 2016, foram asfaltados 20 quilômetros. Com a atuação do DNIT na pavimentação, foi solucionada parte dos pontos críticos da BR-163 e BR-230: a Serra do Caracol e a chegada ao porto de Miritituba, conhecida como Top Miritituba.
O trecho da BR-163 onde se verificaram os pontos críticos devido às chuvas será pavimentado este ano. A meta do DNIT é asfaltar 60 quilômetros da rodovia em 2017. A previsão de conclusão do asfaltamento de toda a BR-163 no Pará é 2018.
O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, recebeu representantes dos produtores de soja, responsáveis pela maior parte do volume de grãos transportados pela rota da BR-163 em direção aos portos do Norte do país (Amaggi, ADM, Cargil, Bunger e Cofco. O objetivo foi definir a estratégia logística que garanta a manutenção da trafegabilidade ao longo da rodovia durante o chamado inverno amazônico e o consequente escoamento da produção agrícola.
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