A Toyota, em parceria com a Hino Motors – uma das maiores montadoras de veículos comerciais do Japão – fecharam um acordo para o desenvolvimento de caminhões pesados movidos a célula de combustível.
As companhias declararam metas ambiciosas para reduzir as emissões de CO2 até 2050 e estão desenvolvendo tecnologias de veículos elétricos para uso em larga escala na sociedade. Para obter reduções adicionais nas emissões de carbono, as marcas entendem a necessidade urgente em melhorar o desempenho ambiental de caminhões pesados, pois representam cerca de 60% do total de emissões de CO2 de veículos comerciais no Japão.
No plano de construção de veículos comerciais eletrificados, um novo trem de força deve ser adotado para garantir desempenho ambiental superior, que conceda praticidade convencional de veículo comercial, capacidade de carga e outros aspectos. Como os pesados são normalmente usados para transporte rodoviário, isso implica em grande autonomia, capacidade de carga suficiente, bem como capacidade de reabastecimento rápido. Por esse motivo, veículos com células de combustível abastecidas com hidrogênio funcionam com maior densidade de energia e são considerados mais eficazes.
O projeto conjunto entre Toyota e Hino se baseia no caminhão Profia da Hino, que busca retirar o máximo proveito das tecnologias cultivadas pela Toyota e pela Hino ao longo dos anos. O chassi foi especialmente projetado para acomodar a célula de combustível, e medidas estão sendo tomadas para redução de peso e garantir uma capacidade de carga suficiente. O trem de força está equipado com duas pilhas de células de combustível da Toyota, recentemente desenvolvidas para a nova geração do Mirai, e adiciona controle de direção com aplicação de tecnologias para veículos híbridos pesados, especialmente desenvolvidas pela Hino. A autonomia a ser estabelecida é de aproximadamente 600 km.
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