Deborah é um ser humano de realidade virtual que precisa ir do hotel, em San Juan, para São Francisco, na Califórnia. E ela tem pressa.
O trânsito está um pesadelo, então, ao invés de passar horas no congestionamento, ela simplesmente usa seu smartphone e “chama” um avião elétrico, de decolagem e aterrissagem vertical do serviço de transporte sob demanda da Airbus, o projeto Vahana. Tarifa total: $ 77. Tempo total de voo: 18 minutos.
O conceito de vídeo produzido pela A³ é bastante consistente com as visões de outros que estão desenvolvendo seus próprios projetos VTOL, como Uber e o co-fundador do Google, Larry Page. Graças às melhorias na tecnologia da bateria e na inteligência artificial, os técnicos preveem que estamos a ponto de uma revolução na aviação urbana.
Os problemas da mobilidade urbana são cada vez maiores em todo o mundo, como resultado da crescente urbanização, particularmente em megacidades.
Projeções estimam que até 2030, 60% da população mundial estará concentrada em centros urbanos.
São Paulo, por exemplo, estabeleceu um novo recorde em 2014: 344 quilômetros de congestionamentos durante o horário de pico. Segundo estudos, esses enormes engarrafamentos na cidade custaram à economia brasileira pelo menos 31 bilhões de dólares ao ano. Outro estudo descobriu que os londrinos perdem o equivalente a 35 dias de trabalho por ano em marcha lenta no trânsito. A situação é ainda pior em cidades como Mumbai, Manila ou Tóquio.
O uso do espaço aéreo pode ser uma das possíveis soluções para os problemas de mobilidade urbana. Esta é aposta da Airbus.
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