A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT), desenvolveu uma série de ações de educação e conscientização voltadas à segurança no trânsito em toda a cidade de São Paulo, como parte do movimento Maio Amarelo, que acontece em várias partes do mundo. O objetivo é incentivar a convivência entre os modais e ampliar a conscientização sobre a importância de reduzir os índices de acidentes no trânsito.
Neste ano, a SMT dá destaque ao Programa Vida Segura, com o conceito de Visão Zero, que parte da premissa de que nenhuma morte é aceitável no trânsito. Durante todo o mês de maio, haverá debates e ações de fiscalização, educação e conscientização com o objetivo de envolver toda a sociedade no esforço para reduzir acidentes e proteger cidadãos mais vulneráveis do município. Criado na Suécia em 1997, o Visão Zero já é usado como referência para a implementação de um plano de segurança viária de longo prazo em cidades como Nova York, Cidade do México e Bogotá.
O Programa Vida Segura inclui ações já em desenvolvimento pela Secretaria como Pedestre Seguro, Marginal e M’Boi Segura, Ruas Completas, controle da velocidade dos ônibus em 50 km por hora, Sexta sem Carro e Áreas Calmas.
Em 2017, a cidade de São Paulo registrou queda no número de óbitos causados por acidentes de trânsito e o índice de fatalidade no ano foi de 6,56 mortes por 100 mil habitantes. O resultado se aproxima da meta estipulada pela capital em compromisso com a ONU (Organização das Nações Unidas), de seis mortes por 100 mil habitantes até 2020.
“A segurança no trânsito tem sido o mote desta gestão desde o início. Queremos, no mês de maio, ir além e trazer para a cidade o Programa Vida Segura, baseado no Visão Zero, com objetivo de reduzir cada vez mais os acidentes fatais. Mortes no trânsito não podem ser aceitáveis e queremos expandir esse conceito para toda a cidade”, afirma João Octaviano Machado Neto, secretário municipal de Mobilidade e Transportes.
Durante o mês de maio serão realizadas diversas atividades educacionais e de conscientização contemplando pedestres, ciclistas, motociclistas, pessoas com deficiência e motoristas de carro, ônibus e caminhão.
Dentre as ações programadas estão blitze educativas, moto check-up, aulas de ciclismo e mecânica básica de bikes e treinamento de capacitação para crianças sobre educação para mobilidade, formando “agentes mirins”.
As crianças também são foco da ação “Andar de Ônibus em SP”, que tem o objetivo de ensinar crianças em idade escolar a andar de ônibus sozinhas com segurança.
Motoristas de ônibus passarão por uma inversão de papéis, na qual se colocarão no lugar de uma pessoa com deficiência visual ou restrição de mobilidade no uso do transporte público.
Durante o Maio Amarelo, alguns monumentos da cidade vão ser iluminados na cor amarela pelo Ilume (Departamento de Iluminação Pública), entre eles o Viaduto do Chá e o Monumento às Bandeiras. O prédio da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes, localizado no Centro, recebeu um laço amarelo na fachada.
Em 11 de maio de 2011, a ONU (Organização das Nações Unidas) definiu o período de 2011 a 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”. Com isso, o mês de maio tornou-se referência mundial para discutir ações para alcançar um trânsito mais seguro. Já o amarelo foi adotado para marcar esse mês em alusão à cor do conjunto semafórico que significa “atenção”, ou seja, a ideia é criar um mês para ter “atenção pela vida”.
A programação completa do Maio Amarelo de 2018 pode ser encontrada no site maioamarelo.prefeitura.sp.gov.br
A campanha envolve setores da administração municipal, como a São Paulo Transporte (SPTrans), a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o Departamento de Transportes Públicos (DTP) e o Departamento de Operação do Sistema Viário (DSV).
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