25 de novembro de 2024

Cordenonsi adota serviços conectados da Scania e prevê crescer 15% ao ano até 2023

Com a meta de crescer 15% ao ano até atingir faturamento de R$ 150 milhões em 2023, a Cordenonsi Gestão de Cargas, empresa catarinense especializada no transporte de cargas com temperatura controlada (frigorificadas) e cargas secas, está otimista com o plano traçado para, em cinco anos, aumentar o faturamento e diminuir em torno de 15% o custo dos serviços prestados em suas operações nacionais e internacionais.

A principal operação da empresa está no Mercosul que, com cerca de 400 viagens/mês concentra 55% da receita total. Entre as cargas de temperatura controlada que circulam nesse trecho estão carnes, frutas, verduras, queijos e sorvete e entre as cargas secas estão produtos de higiene e limpeza, biscoitos, leite em pó e vinhos. A empresa está se preparando para entrar no segmento de fármacos já no início do próximo ano. Na perna de importação, o maior cliente da Cordenonsi é o Grupo Pão de Açúcar, a empresa é responsável hoje por 90% de toda a importação do Cone Sul no transporte rodoviário do grupo, uma relação comercial que já dura 18 anos.

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Na verdade, cinco grandes varejistas representam 80% de todo o volume de importação refrigerada feito pela empresa. Com o Walmart, a Cordenonsi desenvolveu uma otimização do uso caminhão que pode transportar produtos em três temperaturas diferentes. Com o uso de divisórias, a empresa embarca numa mesma viagem cargas congeladas, resfriadas e secas. O método otimiza o número de caminhões rodando, o que resulta em maior eficiência, menor consumo de combustível e menores emissões de poluentes na atmosfera, sem prejudicar a qualidade da carga, tendo em vista que com uma oscilação de dois graus na temperatura a fruta já pode congelar ou maturar.

A Cordenonsi também tem um braço de negócios de serviços dedicados. Atende ao Pão de Açúcar com uma frota dedicada de 40 caminhões e 60 carretas que fazem viagens entre os fornecedores, os centros de distribuição e as lojas do grupo.

Segundo Luiz Alberto Cordenonsi, filho do fundador da empresa, as primeiras viagens para o Mercosul começaram em 1995, para a Argentina, e a transportadora acabou por abrir uma filial na capital Buenos Aires.

O plano de crescimento até 2023, apelidado pela transportadora de ‘Eleva’, traçou metas bem definidas para alcançar seu objetivo e um dos focos principais é aumentar a lucratividade com menos gastos. No ano passado, o faturamento da empresa foi de R$ 69 milhões e a previsão para 2018 é atingir R$ 80 milhões. A meta de economia até 2023 é de redução de 15% no custo do serviço prestado (operacional), com base em 2017 que teve custo de serviço prestado em torno de R$ 57 milhões.

“Nosso maior desafio é a redução de custos e isso inclui estarmos com o caminhão certo para a operação certa para alcançarmos o menor custo possível; é rodar com o veículo o menos vazio possível para ter maior eficiência na média do caminhão, buscando maior produtividade para diluir o custo do serviço prestado”, afirma Fernando Cordenonsi, gerente corporativo de negócios da empresa e um dos três filhos de Luiz Alberto.

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