Alinhada à sua estratégia de inovação para o futuro do voo vertical, a Airbus Helicopters está desenvolvendo um sistema experimental de gerenciamento de processamento de imagem a bordo, com o objetivo de realizar aproximações automáticas e pousar em condições desafiadoras, além de preparar o caminho para futuros aplicativos “sense & avoid” (perceber-e-evitar) em sistemas autônomos de decolagem e aterrisagem verticais (VTOL).
Com o codinome Eagle – Eye for Autonomous Guidance and Landing Extension (Olho para Extensão de Orientação e Aterrisagem Autônoma), este sistema agrupa todas as funções de processamento de imagem do helicóptero e as alimenta no sistema de aviônica, melhorando assim a percepção situacional da tripulação e reduzindo a carga de trabalho do piloto, automatizando e garantindo aproximações, decolagem e aterrisagem nos ambientes mais desafiadores. Os testes terrestres do Eagle estão em curso desde maio deste ano e os testes iniciais de voo em um helicóptero de testes começarão em breve.
“Embora as missões existentes, como busca e resgate e transporte offshore, se beneficiem das capacidades da Eagle, o sistema também ajudará a atender os requisitos futuros para operações em ambientes urbanos”, disse Tomasz Krysinski, Vice-Presidente de Pesquisa e Tecnologia da Airbus Helicopters. “Em última análise, graças à sua capacidade de aumentar a percepção situacional, o Eagle também contribuirá para melhorar a segurança, autonomia e desempenho de futuros veículos não tripulados”.
O sistema, que poderia ser incorporado em uma variedade de veículos VTOL existentes e futuros da Airbus, se baseia em um pacote optrônico estabilizado em giroscópio, que inclui três câmeras de alta resolução e unidades de processamento de última geração, bem como a análise de vídeo a bordo que oferece funcionalidades avançadas, como detecção e rastreamento de objetos, redução digital de ruído e aprendizagem profunda.
As versões futuras do sistema Eagle também integrarão um laser que, combinado com a alta capacidade de processamento, pode abrir a porta para outras aplicações, como uma nova geração de faróis de busca, detecção de obstáculos, e reconstrução do terreno em 3D.
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